A vanguarda anda de mãos dados com o passado e a criatividade floresce, por entre a monumentalidade preservadora das glórias de outrora e a tipicidade dos seus telhados vermelhos e casarios em tons pasteis, tão únicos quanto encantadores.
Lisboa, capital sedutora
Depois de Braga e Porto, dirigimo-nos para sul. Centro geográfico e político, e capital de um “país à beira-mar plantado”, Lisboa é a cidade mais populosa (com mais de meio milhão de habitantes) e mais rica em história de Portugal. Milhões de turistas visitam todos os anos as suas paisagens naturais, os monumentos que fazem referência a diversos acontecimentos históricos, a sua cultura emancipada nas mais diversas formas, a hospitalidade tipicamente portuguesa e a gastronomia, tão apreciada tanto cá dentro como lá fora.
Tida como referência turística mundial – tendo mesmo, em 2018, arrecadado o prémio de World’s Leading City Destination como o melhor destino citadino mundial -, Lisboa é uma capital sedutora, orgulhosa da sua história, mas com ‘os olhos postos’ no futuro. A vanguarda anda de mãos dados com o passado e a criatividade floresce, por entre a monumentalidade preservadora das glórias de outrora e a tipicidade dos seus telhados vermelhos e casarios em tons pasteis, tão únicos quanto encantadores. Perca-se nas ruas da capital e encontre o melhor que Portugal tem para oferecer.
O que visitar?
Torre de Belém. Monumento criado com o propósito de servir como porta de entrada para a cidade e também como defesa contra eventuais ataques vindos do Tejo, este baluarte data a 1521 e é monumento nacional desde 1910. Hoje em dia a Torre é um dos pontos turísticos mais visitados da capital e a sua arquitetura, tipicamente manuelina, transformam-na num dos mais icónicos e conhecidos símbolos nacionais.
Panteão Nacional. Também conhecido como Igreja de Santa Engrácia, o Panteão é um monumento do estilo barroco, imponente, que aloja os túmulos das personalidades mais notáveis de Portugal. Figuras como Amália Rodrigues, Almeida Garrett, Teófilo Braga, Humberto Delgado, Eusébio, Sophia de Mello Breyner Andresen estão aqui sepultados. Podemos ainda visitar cenotáfios – “monumento sepulcral erigido em memória de um morto sepultado noutra parte” – de figuras como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Infante D. Henrique e Luís de Camões, entre outros.
Mosteiro do Jerônimos. Classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, este monumento tem nas fachas, na igreja e nos claustros os seus pontos de maior fascínio. De estilo manuelino, impressionam as figuras sagradas, as estátuas de reis e rainhas, e a sua famosa igreja-salão que, num astucioso trabalho de arquitetura, parece ter a sua abóbada do transepto a pairar no ar, sustentada por nenhum pilar.
Alfama. Considerado um dos bairros mais antigos da Europa, Alfama fica e simboliza (n)o coração da cidade. As paredes das suas casas contam histórias de outrora, de batalhas, de vitórias e derrotas, conquistas e tragédias, e podemos mergulhar ainda mais na cultura e história da cidade nas suas inúmeras casas de fado, numa música que exalta o melhor da poesia nacional e ecoa os seus lamentos pelas ruelas fora. Visita obrigatória são também os seus miradouros, o Castelo de São Jorge e a Sé de Lisboa.
O que visitar?
Oceanário de Lisboa. O segundo maior oceanário da Península Ibérica, foi distinguido em 2017 como o melhor do mundo, pela TripAdvisor. Contruído no âmbito da Expo 98 tornou-se rapidamente um dos maiores pontos turísticos da cidade, com cerca de um milhão de visitantes anualmente. O local é composto por 30 aquários, com mais de 50 espécies de vida marinha de todos os lugares do planeta, num edifício que ele próprio parece flutuar nas águas do Rio Tejo.
Praça do Comércio/Terreiro do Paço. Uma das mais belas praças da Europa. Aberta a sul pelo estuário do Tejo, serviu outrora como receção a quem chegava de barco e impressionava reis e chefes de estado que visitavam o país. No seu centro vemos a estátua equestre de D. José I e, a Norte, podemos contemplar um majestoso Arco Triunfal que marca o início (ou fim) da Rua do Ouro.
Chiado. Entre o Bairro Alto e a Baixa Pombalina fica um bairro conhecido pela sua oferta turística, bem como pela sua história e tradição. Visite os diversos museus, teatros, livrarias (entre as quais a Bertrand, a mais antiga do mundo) e restaurantes que enriquecem a suas ruas e, pela noite, perca-se na sua vivacidade artística. Aproveite para tirar uma foto com a famosa estátua de Fernando Pessoa, “sentada” na esplanada do café A Brasileira.
Bairro do Avillez | Restaurantes | Chiado, Lisboa (timeout.pt)
Onde comer?
Bairro do Avillez. Um espaço grandioso dividido em quatro ambientes distintos: A Taverna, para petiscos, o Páteo, de comida portuguesa com influência marítima, o Beco Cabaré, onde a refeição é acompanhada por um show burlesco, e a Cantina Peruana, com um nome bastante autoexplicativo. Aprecie o mundo gastronómico de um dos mais respeitados chefs portugueses, premiado já com duas estrelas Michelin.
Taberna da Rua das Flores. Um conceito de tasca antiga que privilegia os produtos regionais, uma boa lista de vinhos e o ambiente caseiro, numa simplicidade muito apreciada por visitantes e clientes habituais.
Onde comer?
Pap’Açôrda. Do bacalhau à lagareiro ao arroz de cabrito, até à açôrda de gambas que lhe dá (parcialmente) nome, este espaço encanta os paladares do Mercado da Ribeira desde 2016, ano em que se mudou desde o Bairro Alto. Aproveite para provar a Incontornável mousse de chocolate que passa sempre, qual tradição, pela sala numa grande tigela e é distribuída individualmente, de mesa em mesa.
Tapisco. Outro espaço de um chef com estrela Michelin – Henrique Sá Pessoa -, aqui a comida “tem sotaque” espanhol e mistura ingredientes dos dois lados da fronteira. O nome Tapisco tem origem na mistura de tapas com petisco, e é precisamente esse o conceito do restaurante, para além de uma filosofia de partilha. Segundo o próprio chef “é o restaurante onde eu gostaria de ir comer”.
Pap’Acorda Lisboa - Guia de Restaurantes Gay│misterb&b (misterbandb.com)
Onde comer?
A Casa do Bacalhau. O nome não engana: aqui o bacalhau é rei. 25 formas de se cozinhar – e comer – o bacalhau estão presentes na sua carta. Podemos encontrar “receitas clássicas como o bacalhau assado na brasa, cozido com todos, à Brás ou à Gomes de Sá; ou mais arrojadas, como línguas panadas, carpaccio ou caril”
Bella Ciao. Para amantes de comida italiana. Os pratos de massa, al dente, são acompanhados por uma decoração com Itália sempre na mente e até a televisão traz o país para o ambiente cuidadosamente pensado. Aconselhamos experimentar o penne all’arrabiata, o paccheri com ragú d’agnello ou a incontornável carbonara.
Onde comer?
Boa-Bao. Para uma viagem pela Ásia, sem sair da mesa, nada como visitar o Boa-Bao. Pratos da Tailândia, Camboja, Malásia, Japão, Coreia, China, Vietname podem ser apreciados num ambiente descontraído, mas que representa na perfeição o espírito asiático. Para uma verdadeira viagem sensorial.
Manteigaria. Na praça Luís de Camões, no limite entre o Chiado e o Bairro Alto, encontramos um local focado em dar continuidade ao mítico pastel de nata lisboeta, doce tão famoso quanto apreciado por quem o prova (e, certamente, repete).
Há uma nova loja de pastéis de nata em Belém (lisboasecreta.co)
My Story Charming Hotel Augusta | Lisboa | Site Oficial (mystoryhotels.com)
Onde dormir?
Numa cidade tão imensa e rica como Lisboa não faltam motivos para passar a noite (ou mais do que uma) num dos hotéis ou hostéis sugeridos, para podermos conhecer a capital em toda a sua extensão e esplendor. Não faltam motivos nem opções. Lisboa é também rica em espaços para desfrutar do seu descanso enquanto aprecia a vista sobre alguns dos pontos mais emblemáticos da sua praça.
My Story Hotel Augusta
Hotel Britania
Home Lisbon Hostel
Hotel Convento do Salvador
Lisboa Carmo Hotel
Goodmorning Solo Traveller Hostel
Neya Lisboa Hotel